Diante deste fato “hilário” e inacreditável, resolvi expressar a minha indignação e inquietude com o acontecido. Deu certo: Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, foi entre todos os candidatos a deputado federal o mais votado em todo o Brasil, nas eleições do último dia 3/10/2010. Obteve um total de 1.353.820 votos, ou seja, contou com o voto de 1.353.820 pessoas.
Isso foi aqui no Brasil mesmo? Sério? Porque pelo que lembro, os brasileiros sempre condenaram veementemente a corrupção, o roubo, o desvio de verba, ou qualquer outra coisa do tipo. É... Se me contassem eu não acreditaria...
Tiririca não roubou nada. É verdade. Mas, um candidato que se apresente ao seu eleitorado dizendo: “Vote no Tiririca, pior do que está não fica”, demonstra com isso sua irresponsabilidade, despreparo, e, principalmente, falta de respeito para com o povo brasileiro.
“O que faz um deputado federal? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”.
Para isso nós dispomos da internet.
“Vote no abestado”
Não queremos um abestado cuidando dos nossos interesses, mas sim um homem de princípios e valores.
“Estou aqui para pedir seu voto porque eu quero ser deputado federal para ajudar os mais 'necessitados', inclusive a minha família”.
Atitude admirável, mas queremos uma pessoa que não se esqueça de nós, por causa da sua família!
Desde quando passamos a escolher pessoas como essas para governar nosso país/ estado/ cidade?
É claro que não cabe a mim nem a você julgar ninguém, mas é importante destacar que se combatemos a corrupção, também devemos combater a candidatura de pessoas sem propostas de valor. Ou então estaremos sendo negligentes na escolha do nosso futuro. E o pior é que colhemos o que plantamos! Por isso, pense bem da próxima vez que for votar em figuras como essas!
Não esqueça que Deus confiou a nós a tarefa de escolher nossos líderes. Você está sendo responsável com esse compromisso?
PS: Declaro o meu respeito à pessoa Francisco Everardo Oliveira Silva, Tiririca, e a sua história de vida. Só me manifestei por achar que o próprio deveria ter conduzido sua candidatura de uma forma mais prudente. Talvez, se tivesse agido assim, apresentasse duas vezes mais a quantidade de votos recebidos.